terça-feira, 22 de junho de 2010




Bem longe de mim, eu ouço alguém gritando, me chamando, mostrando que há felicidade. Longe de mim, eu vejo alguém que me agrada, que me convida, que parece valer a pena. Na verdade ele não está tão longe, está aqui, bem ao meu lado, me pedindo apenas uma chance pra provar que não é como os outros, mas que no fundo vai sempre me deixar igual.
Mas eu me recuso, faço hora, não tento. Não sei motivo exato, não sei. Talvez eu simplesmente ainda sinta pontada daquela velha dor, ainda tenha medo de tentar, ou apenas me amo o bastante pra não querer me dar a ninguém, não quero ter dono, NÃO QUERO. Não quero ordens, mandatos, ofícios. Ainda não gosto de ti o bastante há ponto de me dar a você. É VERDADE! ME DESCULPE, MAS VOCÊ NÃO ME FAZ SENTIR AQUELA PORRA DE SENSAÇÃO DE ESTÁ COMPLETA, É... VOCÊ NÃO É COMO ELE, EU CONFESSO QUE NÃO AMO VOCÊ!
Mas que você nunca leia meus remorsos, nem você, nem ele. Dentro de mim alguém mente pra me proteger. Mas eu não quero te magoar, você me faz bem, faz tudo direitinho, ainda não errou muito; mas compreenda que eu estou desacostumada a me sentir um "nós", eu sempre fui "eu", só EU. E me acostumei a ser assim.

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