Foi estranha a forma como nós trocávamos beijos durante aquela meia hora. Você me beijava com gosto de desculpa e eu sentia sabor de amargura, de desgosto, pelo último dia do nosso fim de semana ter ido por água à baixo.
Enquanto você se vestia para partir, eu te olhava atentamente, querendo por um segundo te amarrar em uma daquelas cadeiras e despejar em você uma porção de palavras que me rasgavam a garganta naquela hora, mas você me odiaria muito pela minha insegura sinceridade. Então desisti.
Observei teus cabelos e pensei em motivos para deixar de te querer, mas o maior de todos era grande o suficiente para fazer crescer ainda mais isso aqui que há dentro de mim. Eu te amava, ou melhor/pior, te amo. Te Amo tanto, de forma incrivelmente forte e natural. Meu corpo é frio e seco sem sua mão na minha cintura, meu dia é um tédio sem você, minha noite tem/teve tema de tristeza sem você para dividir comigo o frio.
E você foi embora; meu coração doente por não ter te abraçado com força suficiente, chorando por dentro por não ter feito um jeito de salvar o nosso resto de noite. Meus lábios tremendo de frio ainda soltaram quase sussurrando aquelas palavras que na noite anterior tinham causado tanto efeito: 'eu te amo'.
As letras saíram todas com uma placa de socorro.
Você não percebeu, não viu.
Me olhou cabisbaixo e se foi.
Eu rezando por 'eu também', ou ao menos 'sinto muito'.
E fui dormir jurando pra mim mesma que não permito que você me perca, não permito. Eu juro que NÃO VOU TE PERDER também, eu juro.
E você não vai desistir de mim, não vai.
Enquanto você se vestia para partir, eu te olhava atentamente, querendo por um segundo te amarrar em uma daquelas cadeiras e despejar em você uma porção de palavras que me rasgavam a garganta naquela hora, mas você me odiaria muito pela minha insegura sinceridade. Então desisti.
Observei teus cabelos e pensei em motivos para deixar de te querer, mas o maior de todos era grande o suficiente para fazer crescer ainda mais isso aqui que há dentro de mim. Eu te amava, ou melhor/pior, te amo. Te Amo tanto, de forma incrivelmente forte e natural. Meu corpo é frio e seco sem sua mão na minha cintura, meu dia é um tédio sem você, minha noite tem/teve tema de tristeza sem você para dividir comigo o frio.
E você foi embora; meu coração doente por não ter te abraçado com força suficiente, chorando por dentro por não ter feito um jeito de salvar o nosso resto de noite. Meus lábios tremendo de frio ainda soltaram quase sussurrando aquelas palavras que na noite anterior tinham causado tanto efeito: 'eu te amo'.
As letras saíram todas com uma placa de socorro.
Você não percebeu, não viu.
Me olhou cabisbaixo e se foi.
Eu rezando por 'eu também', ou ao menos 'sinto muito'.
E fui dormir jurando pra mim mesma que não permito que você me perca, não permito. Eu juro que NÃO VOU TE PERDER também, eu juro.
E você não vai desistir de mim, não vai.