quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Palavras, doendo ou não, machucando ou não.
Olhares, frios e vazios, distantes, molhados.
Odeio, Odeeeeeio, mas eu amo tanto :x
Bendita ou maldita hora ? Interrogação ou exclamação ?
Seja o que for, mas seja. E rápido! Antes que doa.
Tenho anaustégico de pouco tempo, meu sorriso disfarça.
Ta bagunçado, demais, eu sei. Mas não sei concertar.
Não dá pra fingir que tá tudo bem, porque simplesmente não está.
Monossílaba eu vou ficar até que consiga tirar algo de mim que não machuque ninguém, que traga sorriso e paz.
Pra quê plastificar isso, como se estivesse as mil maravilhas? Não está. Parece que só eu que entendo isso?
E não adianta querer me privar de dizer palavras como essas, porque eu sou assim e não sei mudar, nem que eu tente, eu não sei. É realmente difícil apagar atos e omições. E enquanto houver uma tarja escura na minha frente, eu não vou conseguir enchergar direito.


“Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama…”

William Shakespeare

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